Rádio Assembleia celebra 3 anos oferecendo programação de qualidade para a população
A Rádio Assembleia está completando três anos de uma extensa programação cultural, musical e jornalística para a população. A emissora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) foi implantada para integrar o conjunto de canais de comunicação que garantem o acesso do cidadão às informações referentes ao Parlamento e estimular o debate e reflexão pública.
Para cumprir a função pública, a Rádio Assembleia busca produzir e oferecer conteúdo relevante tanto no aspecto cultural, quanto informativo e tem garantido espaço para artistas e lideranças locais que nem sempre conseguem divulgar seus trabalhos na imprensa comercial.
Neste processo de comunicação, a Rádio Assembleia ainda presta outro serviço, ao disponibilizar o conteúdo em outras mídias, como site e redes sociais, e assim possibilita o compartilhamento das informações que podem ser acessadas diretamente pelo cidadão ou por profissionais da imprensa, que repercutem os fatos em suas regiões.
Atualmente, a rádio é transmitida pela frequência 89,5 FM, via satélite, está disponível na frequência C2 3950 para toda a América do Sul e ainda é possível baixar programas e matérias por meio no site da al.mt.gov.br. O repórter da Rádio Sorriso, do município de Sorriso, Fernando Luís, é um dos profissionais que utilizam o conteúdo da Rádio Assembleia.
De acordo com o jornalista, as matérias que tratam de assuntos de interesse do agronegócio são os mais utilizados por ele. “Tenho um programa especial neste segmento e assim consigo repercutir o que está em tramitação na Assembleia para os produtores aqui do interior. Acabamos aproximando o trabalho dos deputados à população”, afirma Fernando Luís.
O jornalista Paulo Coelho, repórter da Rádio Capital, de Cuiabá, acompanha as transmissões principalmente quando não pode ir até à Assembleia e já utilizou as reportagens que são disponibilizadas no site. De acordo com o repórter, a Rádio Assembleia é uma fonte segura sobre o Parlamento.
“O conteúdo das ações parlamentares acaba chegando de forma bem rápida e segura até a população e de um jeito mais abrangente também. Por isso, seja por meio de entrevistas ou boletins jornalísticos, a gente monitora o que de melhor produzem os deputados. Eu, particularmente, tanto como profissional, ou como cidadão, absorvo com constância esse conteúdo da Rádio Assembleia”, afirma Paulo Coelho.
O superintendente da Rádio Assembleia, Jaime Neto, explica que a rádio tem como prerrogativa dar transparência aos trabalhos do Parlamento mato-grossense. Porém, também exerce a função pública de dar espaço para produção artística regional. “Estamos tentando ampliar ainda mais nossa programação, em busca de garantir mais espaço tanto para o conteúdo informativo quanto para os programas culturais e musicais”.
Presente desde a estreia em caráter experimental, o jornalista Lucky Marlon destaca a participação da população e consequente aproximação da Assembleia com os cidadãos. “Além de tornar os trabalhos legislativos públicos em mais uma mídia, temos ainda as transmissões ao vivo e as audiências que permitem ampliar a participação das pessoas”, afirma Lucky Marlon, ao comentar que ouvintes de outros estados também enviam contribuições e interagem com a Rádio.
A concessão do sinal para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) faz parte de um projeto maior, da Rede Legislativa de Rádios, que é liderado pela Câmara Federal e visa integrar sinais de rádios de assembleias legislativas e câmaras municipais.
Além da notícia – Mais do que informações sobre os trabalhos realizados pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, a Rádio Assembleia tem também um compromisso social para o fomento da cultura local. Por isso, grande parte da programação musical e cultural é voltada para os profissionais e artistas que atuam no estado.
O compositor e cantor Caio Mattoso é um defensor da Rádio Assembleia como espaço para difundir a produção artística. “É uma rádio importantíssima porque distribui nosso trabalho para todo o estado, coisa que não conseguimos nas rádios comerciais”, afirma Mattoso, que já participou duas vezes do programa Sons de Mato Grosso.
Para Karola Nunes, que também é cantora e compositora, os programas têm muito respeito com os artistas locais e ajudam neste processo de divulgação. “Conseguimos uma boa devolutiva depois que vamos à Rádio. As pessoas escutam, comentam. É um meio que conseguimos para promover a arte local”, revela.
A diversidade da programação é um diferencial para o público. O ouvinte Luiz Rodrigues acompanha alguns programas, como o Pipoca, que fala sobre trilhas sonoras. “Gosto muito do Pipoca, podemos ouvir pessoas de Cuiabá falando sobre filmes e seriados e suas trilhas sonoras. Até então, esse tipo de programa podia ser ouvido só em rádios de outros estados”, afirma Luiz, que também gosta dos programas de entrevista da Rádio.