Apelidado por Taques, deputado federal critica política “rasteira”
O deputado federal Fabio Garcia (DEM) criticou o fato de o governador Pedro Taques (PSDB) tê-lo apelidado de “Quebradinho Garcia”, em alusão ao fato de a empresa de propriedade de seu pai ter entrado em recuperação judicial recentemente.
Fabio é filho do empreiteiro Robério Garcia, da Engeglobal, que soma dívidas de R$ 48 milhões.
“Eu não ouvi o governador Pedro Taques fazer essa menção a meu nome. Mas se for verdade, sinto bastante. Até porque, acho que o desafio que temos em Mato Grosso é muito grande para gente perder tempo com críticas ou fazer política de forma tão pequena, tão rasteira, apelidando as pessoas e fazendo isso de forma sarcástica”, disse o deputado.
A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (23), em entrevista à Rádio Capital FM.
Na ocasião, Fabio disse também que esta é uma postura “decepcionante”, especialmente, partindo do governador.
“Espero que o governador Pedro Taques não esteja fazendo política de forma tão pequena e tão baixa. Se tiver, também não tem problema nenhum. Isso não me afetará. Não perderei meu tempo dando apelido às pessoas, fazendo política pequena”, afirmou.
Ainda durante a entrevista, o deputado disse que nunca fez parte da empresa comandada por seu pai.
Ele afirmou ter feito sua carreira na iniciativa privada em uma multinacional, onde começou trabalhando como estagiário e saiu ocupando o cargo de diretor-presidente.
Após isso, ingressou na vida pública como secretário de Governo do então prefeito de Cuiabá e hoje pré-candidato ao Governo, Mauro Mendes (DEM).
“Estou muito tranquilo, tentando construir um projeto que acredito para Mato Grosso, liderado por uma pessoa que já mostrou que é capaz de fazer uma grande gestão pública. E, certamente, fará por Mato Grosso o que ele conseguiu fazer por Cuiabá”, disse.
“Não serão pequenas críticas e ataques que tirarão da gente o foco e o objetivo maior de construir um bom projeto para Mato Grosso. Quanto a minha postura, vou continuar encarando e fazendo política com respeito às pessoas”, concluiu.