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Policiais cumprem mandados após suposta nota fria ser usada para justificar verba indenizatória, diz



Mandados de busca e apreensão foram cumpridos, nesta quinta-feira (2), na sede da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), localizada no Centro Político e Administrativo de Cuiabá. A ação segue sob sigilo judicial.


Segundo o presidente da ALMT, Eduardo Botelho (PSB), entretanto, a operação foi deflagrada após o uso de uma suposta nota fria para justificar verbas indenizatórias dos parlamentares.


"O depoimento de um empresário de que teria emitido nota fria desencadeou a operação", explicou Eduardo Botelho.


Os mandados fazem parte da operação 'Déjà vu', deflagrada hoje pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE).


Os mandados foram expedidos pelo desembargador João Ferreira Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e são cumpridos por membros do MPE e policiais civis e militares.


Para o presidente da ALMT, as dúvidas do órgão ministerial são naturais. "Não precisa de mandado, se tiver dúvida pode vir que está tudo de portas abertas, não há constrangimento", afirmou.


De acordo com o MP, a operação tem por finalidade a obtenção de provas para subsidiar investigações em curso.


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