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Ex-secretário de MT, delegado afastado por suposta participação em grampos recebe progressão de carr


O ex-secretário estadual de Segurança Pública, Rogers Jarbas, investigado por participação no esquema de grampos recebeu progressão horizontal de carreira. O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) que circulou na quinta-feira (9). Rogers, que é delegado, está afastado das funções e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica em setembro do ano passado.


Mesmo afastado das funções, em julho deste ano, segundo o Portal da Transparência, Rogers recebeu R$ 20 mil.


Ele é investigado por suspeita de prejudicar as investigações sobre o esquema de grampos, que vigorou entre 2014 e 2015.

Há indícios de que o ex-secretário, além de tentar atrapalhar a investigação, também cometeu abuso de autoridade, usurpação de função pública, denúncia caluniosa e prevaricação.


As investigações apontam que ele teria se valido do cargo e de sua influência enquanto integrante do primeiro escalão do governo do estado para interferir no processo que apura o crime de interceptações ilegais, tentando obter documentos sigilosos, ou constrangendo autoridades e militares e intimidando pessoas ligadas aos fatos.


Os grampos


Um esquema de espionagem no setor de inteligência da Polícia Militar de Mato Grosso foi descoberto e veio à tona em maio do ano passado, com uma reportagem exibida no Fantástico.


Autoridades, profissionais liberais, jornalistas e advogados tiveram os telefonemas interceptados em um esquema conhecido como “barriga de aluguel”, no qual os números foram inseridos indevidamente em processos de investigação de tráfico de drogas para obter autorização judicial para a quebra de sigilo.


A investigação do caso está sendo feita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ainda não se tem conhecimento de quem partiu a ordem para os grampos.


Em Mato Grosso, tramita o processo contra os militares.


Além do cabo Gerson e do coronel Zaqueu, são réus o ex-secretário da Casa Militar, coronel Evandro Lesco, e o ex-adjunto da Casa Civil, coronel Ronelson Barros, e o tenente-coronel Januário Batista.


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