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Taques admite reuniões com Alan e diz que não fez esquemas


O governador e pré-candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) mostrou-se cético quanto à informação divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta terça-feira (21), dando conta de que Supremo Tribunal Federal (STF) homologou o acordo de delação premiada do empresário Alan Malouf, que denunciou um esquema de caixa 2 na campanha que elegeu o tucano ao Governo.


No entanto, Taques disse que é bom que os fatos sejam apurados para acabar com as dúvidas que pairam contra ele.


O governador ainda admitiu ter se reunido com o empresário, mas negou a existência de caixa 2 em sua campanha.


“Primeiro que não sei se é fato isso ainda. Agora, se for fato, é bom que os possamos já definir quem fez coisa errada e quem não fez. Não houve nenhuma novidade naquilo que foi apontado pela Folha que nós não sabíamos, que já tinha sido dito”, disse Taques à imprensa, ao ser questionado sobre a homologação do acordo.


“É bom que isso venha a lume, a luz, para acabar com essa dúvida logo. Estou absolutamente tranquilo”, acrescentou o governador.


Ele afirmou também que não vê prejuízos para sua campanha à reeleição e voltou a afirmar que todos os valores arrecadados na campanha de 2014 foram declarados e avalizados pela Justiça Eleitoral.


“O cidadão me conhece. Sabe o que eu fiz. Tudo que foi arrecado foi declarado e eu não tenho absolutamente nada a ver com a questão da Seduc”, afirmou ele, ao remeter-se ao episódio de esquema de fraudes em licitações desbaratado na Operação Rêmora.


Conforme Alan Malouf, R$ 10 milhões foram cooptados para a campanha e os desvios na Seduc teriam a finalidade de quitar esses débitos.


Ainda em sua delação, Malouf afirmou que "esteve reunido mais de 100 vezes com o governador Pedro Taques em sua residência para tratar de assuntos financeiros ligados a campanha de 2014".


A informação também é contestada pelo governador.


“Isso não é fato. Que eu fiz reuniões com Alan é fato. Conversei com ele, mas não sei o número de reuniões. Ele ajudou na campanha, todo mundo sabe, mas não era o financeiro da campanha”, disse.


“Ele apresentou alguns empresários e a contribuição foi dentro da legalidade. A respeito de campanha eleitoral está tudo definido na Justiça Eleitoral”.


Por fim, Taques ainda saiu em defesa do ex-secretário da Casa Civil, Júlio Modesto que, segundo Alan Malouf, administrava a conta com recursos de caixa 2.


“Júlio Modesto é uma pessoa séria e decente. Júlio foi um grande secretário. Na campanha, ele fazia o administrativo, a organização administrativa. Esta era a função dele. Absolutamente nada que possa ter algum prejuízo a sua idoneidade”.


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