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Polícia investiga mais de 400 golpes aplicados pela internet neste ano em MT


A Polícia Civil já instaurou mais de 400 procedimentos para investigar crimes de tecnologia somente neste ano.

Na maioria dos casos, os criminosos usam a internet para praticar ameaças, atentado à honra e estelionato.


O delegado Eduardo Botelho destaca a importância da prevenção para que o cidadão não caia em golpes na internet.

“O maior enfoque nesses crimes virtuais praticados mediante a rede mundial de computadores deve ser a prevenção, porque as pessoas realmente se utilizam dessa ferramenta da tecnologia para se acobertarem e ficarem impunes”, disse ele.


Para o analista em defesa cibernética, Kembole Amilcar de Oliveira, ao receber uma solicitação para clicar em algum link, a pessoa deve antes pesquisar na internet sobre a veracidade. Além disso, segundo ele, a instalação de antivírus é essencial tanto no computador quanto no telefone celular.


“É muito simples você tomar esses cuidados, olhar se aquele link realmente é real, fazendo uma pesquisa na internet para saber se é verídico ou não, usar um equipamento de proteção, de antivírus na máquina, no smartphone”.


Para dificultar a ação de golpistas, o aplicativo WhatsApp aumentou a proteção. É possível aumentar a proteção acionando o dispositivo de dupla segurança. Basta clicar em ajustes (IOS) ou configurações (Android), conta, verificação em duas etapas e ativar. A partir daí, o sistema passa a pedir senha e um endereço de e-mail, o que dificulta a clonagem.


A médica Paula Cordeiro foi vítima de golpistas, que tiveram acesso a todos os seus dados.


Ela conta que primeiro recebeu uma mensagem com um link. Logo depois, recebeu uma ligação de uma pessoa que se identificou como funcionária de uma empresa de telefonia.


Paula seguiu as orientações, mas tudo não passava de um golpe. O link era um vírus capaz de roubar todos os dados que estavam no aparelho.


“Pediram para eu informar o número e eu acabei informando. Perdi o WhatsApp desse número que eu tinha há mais de 15 anos. Ele começou a ligar para todos os meus contatos pedindo dinheiro, dizendo que eu estava passando por um constrangimento”, conta a médica.


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